A Propaganda brasileira ainda é a melhor do mundo?

Brendon Esteves - 29/01/2025

Foto do Olivetto

Há um tempo atrás, quando estávamos assistindo a um vídeo no YouTube ou um filme no streaming, era ótimo não ser interrompido por propagandas. Desse tempo para cá, isso não só mudou, mas se intensificou tanto que assistir a um comercial se tornou algo errado, sem fundamento.


Entretanto, se voltarmos mais alguns anos, os comerciais dominavam a mente e o gosto do brasileiro. Era divertido, agradável e, como não dizer, satisfatório quando, no meio de um programa sério e importante, entrava um jingle novo do Guaraná Antártica®, ou o novo"filme" da Pepsi®, em que jogadores estrelados participavam do comercial".

Para completar seu cadastro na plataforma de delivery, você deve preencher a alguns requisitos básicos e fornecer os documentos necessários, que são: A televisão brasileira era marcada por intervalos comerciais marcantes, com críticas ácidas e embates entre as marcas, direta e indiretamente, e a forma irreverente de como o produto era apresentado cativava muito mais facilmente do que hoje em dia que as propagandas cabem em vídeos de 30 segundos com botão de pular. O que mudou na publicidade contemporânea?


O que aconteceu com a publicidade brilhante?

Em uma de suas últimas entrevistas, o maior publicitário do Brasil - Washington Olivetto, diz que a publicidade perdeu o brilho no mundo inteiro - e no Brasil mais ainda - por muitos fatores. “Publicidade é intromissão”, ele diz. “Você está entrando na vida dos outros, e o mínimo que você tem que ser é inteligente e bem educado.”


Ele ainda trata o embate de audiência entre o "online e offline" como “ridícula” e diz que deveriam se somar. Ele traz ainda que há decadência e piora nos grandes veículos de comunicação, além de obsessão pelo que ele chama de “cultura dos algoritmos”.


Quando você soma tudo isso, você tem uma publicidade sem brilho - Olivetto finaliza.

A visão de Washington Olivetto


Segundo o criador da W/Brasil, “vender mais, construir marcas e entrar para a cultura popular". (...)” são os três pontos que constituem uma boa e saudosa publicidade brilhante. Entretanto, o ponto que Olivetto dá maior destaque é o último - transformar o consumidor em mídia. “As pessoas passam a repetir a sua campanha de publicidade” Olivetto destaca.


Na entrevista, ele faz uma pergunta: “quais são as últimas propagandas publicitárias brasileiras que ficaram na tua memória?” Raras são as vezes que tratamos as campanhas mais atuais da mesma forma como recebíamos anos atrás, com “sedução e encanto”.


Propagandas que marcaram a história

Desde o icônico garoto Bombril até a frase mais repetida na hora de comprar uma lava roupas, Washington Olivetto tornou a publicidade nacional cada vez mais surpreendente e deliciosa.


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